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Vamos falar de iluminação?

Um bom projeto de iluminação é primordial para o acabamento de uma obra e vai além do resultado estético.

Desde os primórdios da nossa humanidade a relação com a luz é algo especial. Seja ela natural, do sol ou artificial, a questão é que desde a descoberta do fogo, nossa primeira luz artificial, até os modernos efeitos da luz com fibra ótica, há algo fascinante nesse tema.

Uma fogueira em uma caverna, uma vela num castelo, os vitrais que trazem a luz com cor, as aberturas de um elemento vazado, a iluminação zenital, a lâmpada incandescente e os atuais LEDs, entre outros, todos são recursos dos quais utilizamos para valorizar, destacar, colorir, indicar, ou simplesmente iluminar um ambiente ou local que precisa ser visto.

A iluminação correta tem o poder de transformar ambientes.

O mercado atual evoluiu bastante nesse sentido e fomos invadidos pelos LEDs (do inglês - Light Emitter Diode /Diodo de emissão de luz). Eles estão presentes em diversos modelos de luminárias como um recurso de infinitas possibilidades e com características vantajosas para os consumidores. Os bons projetistas desse ramo exploram de forma muito pertinente esses potenciais que agregam valor aos espaços criados.

Sem se desprender do que até pouco tempo se utilizou, temos muita qualidade produzida com as lâmpadas incandescentes, as de vapor metálico, as fluorescentes entre outros tipos que ainda temos acesso no mercado atual.

Tudo isso é uma grande evolução, onde ícones da arquitetura fizeram suas obras de arte arquitetônicas pensando na valorização e nas tendências, tomando partido da luz e da iluminação como recurso de “arremate” de suas obras. Seja em trabalhos autorais, ou em parcerias com grandes magos da iluminação, tudo corroborou para criarem tendências ou eternizarem seus feitos profissionais.

Temos exemplos icônicos como os vitrais da arquitetura sacra católica, a iluminação dos jardins do parque ecológico de Singapura, as obras de Le Corbusier em Paris, como a igreja de St. Pierre onde paredes de concreto vazado em pontos específicos se assemelham aos ultramodernos forros com iluminação de fibra ótica. Sem falar nos famosos COBOGÓS, apelido dado aos elementos vazados que permitem a entrada da luz natural e do vento como climatizador natural, muito marcante no período do modernismo arquitetônico. Mas é fato que muito da valorização dos prédios e ambientes está no uso da luz artificial, em caráter cenográfico de valorização de objetos. Apenas com a evolução das indústrias deste ramo foi possível termos lâmpadas capazes de produzir tipos de iluminação muito variados que permitem verdadeiros espetáculos aos nossos olhos.

Dentro dos ambientes, isso se torna, também, algo desafiador quando se deseja expressar determinado efeito. Os estabelecimentos comerciais fazem uso de todos os recursos possíveis para valorizar objetos e produtos, ou gerar sensações específicas em algum lugar. Uma vitrine bem iluminada vende melhor, um variador de intensidade de luz, o “dimmer”, pode gerar um clima mais intimista, uma sensação mais aconchegante em determinado ambiente, a luz correta melhora a aparência dos alimentos em restaurantes. Nas casas, um quarto, pede uma iluminação geral indireta para evitar ofuscamento ao se deitar.

Uma escada bem iluminada, com balizadores, pode evitar acidentes domésticos. E tantos outros são os benefícios do uso correto da luz.

Outro ponto muito importante nas construções, relacionado à iluminação, é a individualização dos circuitos elétricos de funcionamento. A Iluminação não deve estar no mesmo circuito de tomadas, ou qualquer outro elemento da casa!

E outra característica que nos dias de hoje tem muita utilidade é a temperatura de cor, ou seja, qual a cor da luz emitida por uma lâmpada. Sendo comum hoje encontramos a luz quente, luz neutra e a luz fria. A luz quente representa as lâmpadas que tem 2700K a 3000K, luz amarelo vivo; luz neutra são as lâmpadas que tem 4000K a 4500K, luz clara branca; luz fria, são as lâmpadas que tem de 6000K a 6500K, luz muito branca e clara, também apelidadas como luz do dia.

Temos também, as lâmpadas RGB que emitem cores puras e combinadas dando diversos efeitos valorizadores de ambientes que chegam a ser muito úteis em locais que fazem uso da cromoterapia como recurso de relaxamento e cura.

Portanto, é muito importante que sejamos criteriosos na escolha da luz correta e valorizemos o papel dos estudiosos da área, já que tanto ganho podemos ter na elaboração de um bom estudo de iluminação dos nossos projetos.

Agora que já falamos um pouco sobre esse assunto, aproveite essas dicas e renove a iluminação do seu ambiente!

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A gente sabe o que faz.  Sua obra em boas mãos!

Marcelo Botelho - Arquiteto

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