Nossas parcerias são muito bem cuidadas e na busca de profissionais com as mesmos valores que praticamos encontramos a certeza de fazer um bom trabalho multidiciplinar com pessoas de excelente potencial e da maior qualidade no mercado da cidade.
Experiência, competência, carisma, profissionalismo e respeito ao cliente são características essencias encontradas em cada um de nossa equipe.
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Vamos falar de iluminação?
A arquitetura contemporânea é surpreendente e traz muita riqueza em seus traços retos e equilibrados, mas todo conhecimento adquirido hoje dessa área da construção é fruto de aprendizado e aprimoramento de reconhecidos arquitetos do passado.
Sabe-se que que grandes obras e monumentos são fruto de minuciosos cálculos, sendo, sua execução um mistério até os dias de hoje, porém muito conhecimento desse passado remoto foi aprimorado e aponta caminhos construtivos.
Em tempos conectividade, acesso à informação e isolamento, nossas atividades pessoais e formas de interagir com o espaço e com as pessoas, se tornaram limitadas. Eis que nessa modernidade toda surgem figuras que, por meio de divulgações de características e aspectos bastante comuns e palpáveis, ou às vezes exóticos se tornam influenciadores e assumem, então, essa nova forma de se comunicar como profissão! São os “influencers” (termo da língua inglesa que significa influenciadores).
Dessa maneira, conseguimos traçar um paralelo dessa novíssima ‘profissão’ com um papel extremamente importante realizado pelos arquitetos que eram os “influencers” da antiguidade.
No passado, projetos urbanos complexos criavam cidades estruturadas, com grandes e magníficos monumentos, salões e até mesmo influenciando cursos d´água por meio da gravidade, aproveitando o único recurso de uma época distante. Isso não só era influenciador de hábitos como as vezes a salvação de alguns povos, tamanha importância que representava.
Como trabalhos notáveis e famosos, que provocaram uma verdadeira revolução social, e influenciaram povos podemos citar:
Imhotep, foi o arquiteto, engenheiro e médico do Egito antigo, que serviu ao faraó da terceira dinastia Djoser. Trabalhava em Heliópolis, algo que foi confirmado nas inscrições feitas na base das estátuas do próprio faraó, bem como em grafismos na muralha que circunda a pirâmide Tireis. A ele é atribuído o projeto e o acompanhamento da execução da Pirâmide de Saqqara, túmulo de Djoser, de XXVII aC. Essa obra gigantesca possui aproximadamente 62m de altura e está localizada no sítio arqueológico da Necrópole de Memphis. Ele não foi uma figura do mal com atitudes vingativas e/ou rencearnatória por meio de espíritos renascidos como retrata o filme, “A Múmia” onde seu nome aparece como um antagonista. Pura ficção. Ele foi sim um plebeu de grande ascensão e influência sobre o faraó e consequentemente sobre todo um povo.
Lu Ban, um famoso arquiteto da China Antiga e segundo a lenda, a ele é atribuída a invenção da sombrinha de papel e das pontes em formato de arco sustentados por muitos pilares consecutivos, também em arcos. Mas também dizem que foi fundamental na vitória de Chu, na dinastia Zhou nas guerras contra seus inimigos, devido suas invenções (ganchos, aríates para a guerra naval e padronização de armas). Ainda temos utensílios que se veem até hoje e suas criações estão atribuídas a ele, como o cinzel, a pá, a plaina, o arco de pua, a serra. No urbanismo, um exemplo de suas obras é a Ponte de Zhaozhou, construída entre os anos de 595 e 605 d.C, durante a Dinastia Sui – uma Dinastia Imperial de curta duração, mas de muita importância para a história do país. Lu Ban Jing, embora tratado como uma divindade por muitos, por essas criações, tinha muitos seguidores em maioria humildes, era um “influencer” clássico.
Isidoro de Mileto, um arquiteto bizantino do século VI. A ele é atribuído o projeto – em parceria com o professor de geometria Antêmio de Trales – da basílica de Santa Sofia da Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.
Este edifício, desde a sua inauguração, entre os anos de 532 e 537, ficou famoso por sua enorme dimensão, comparada a outras igrejas, e a grande cúpula ou domo. Atualmente, funciona como um museu, sendo uma das atrações turísticas mais visitadas do mundo. Naquela época e por muito tempo ainda, na história antiga, as construções sacras de igrejas e monumentos religiosos eram excessivamente grandes, como também eram as pirâmidas que foram lembradas acima. Isso tinha uma função na influência dos usuários desses espaços urbanos. Tudo era grandioso para intencionalmente distanciar o homem comum do que é sagrado. Essa relação intencionava sensações da grandiosidade dos deuses e a inferioridade da humanidade ao que é divino.
Tantos outros poderiam ser citados aqui também de tempos mais recentes como, Antoni Gaudi, Le Corbusier, Mies Van Der Rohe, Frank Lloyd Wright, Oscar Niemeyer, Marcio Kogan, Isay Weinfild, Lina Bo Bardi, Roberto Burle Marx, Zaha Hadid, Santiago Calatrava, Renzo Piano etc., exemplos claros da influência que causam com suas obras e hábitos pessoais, no jeito de pensar, agir, se vestir, usar os espaços e interagir na sociedade.
Não podemos falar de arquitetura sem mencionar os períodos históricos da arte, do design e da indústria. Muito material se criou, tendências foram ditadas, muitos comportamentos influenciados. Não há como uma “influencer” tão característica como a arquitetura não habitar, também, o mundo da moda.
Visivelmente essa profissão, ao longo de muitos anos, ocupou local de grande importância na sociedade. Certamente isso se perdeu ao longo de séculos na humanidade. A importância dada a tal profissional se diluiu nas sociedades e hoje o papel “influencer” ainda existe, mas com outras nuances e mais contextualizado aos aspectos sociais de hoje e de certa forma restrito a um nicho social específico. Mas isso é assunto para outros posts.
O fato é que, independente de seu período: clássico, barroco, renascentista, contemporâneo ou outro, a arquitetura está em constante evolução presente no cotidiano e em nosso dia a dia, aliando planejamento, arte, paisagismo, moda, design, engenharia e construção, harmonicamente, proporcionando uma sinergia de bem-estar aos indivíduos. Ou mesmo instigando e por meio do exótico e inovador estabelecendo novas maneiras de viver e interagir com o meio e com o outro dentro dessa realidade nada virtual do nosso planeta.
E você, o que pensa sobre isso?